A importância da psicoterapia para dependentes químicos

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a dependência química é um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o uso repetido de determinada substância.  Existes muitas maneiras de tratamento para dependentes químicos como, por exemplo, a psicoterapia, forma de tratamento com estratégias e técnicas capazes de ajudar a reverter o quadro de pessoas com dependência química. 

A psicóloga Roberta Rios conta sobre a importância da psicoterapia na vida de dependentes químicos, revelando que, as ferramentas dessa técnica são fundamentais durante o tratamento. “A importância da psicoterapia para qualquer tratamento em específico a dependência química, é que o paciente consiga identificar outros caminhos e outras possibilidades para encontrar bem-estar e satisfação para aprender a ter estratégias e lidar com o vício que vai fazer parte da vida dele. O tratamento de dependência química é para o resto da vida. A pessoa precisa ter esse acompanhamento, então, a psicoterapia é uma aliada, assim como tratamento medicamentoso é importante, é importante também encontrar ali através das ferramentas e técnicas psicológicas para lidar com isso”, pontua.


Segundo a psicóloga, é possível perceber quais os principais aspectos visíveis de pessoas com dependência química e que iniciaram a psicoterapia. “Os principais aspectos que a gente percebe de uma pessoa que está em terapia, é alguém que consegue lidar melhor com situações desafiadoras. Não é alguém que não sofra, mas alguém que consegue lidar melhor, por exemplo, um dependente químico vai entender quais são os seus gatilhos, o que vai desencadear, por exemplo, uma recaída. Ele vai se conhecer e vai poder agir de uma maneira até preventiva para não se colocar em situação de risco”, afirma.   

O tratamento é realizado de acordo com a situação do paciente, sendo considerado relativo, e que pode ser alinhado ou não a outras formas de tratamento complementar, destaca a especialista.  “Apenas psicoterapia já seria suficiente. Se seria necessário o tratamento medicamentoso, isso é extremamente relativo. Nós temos casos de alguns tipos de vícios e dependências que a pessoa não precisou fazer uso de medicação. Já outras pessoas precisam da utilização da medicação, então, tratamentos que se complementam, se necessário, ou por vez, o outro a gente precisa apenas da psicoterapia e já consegue resolver e dar melhor encaminhamento”, finaliza. 

Milena Alves

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