Como todos os meses são dedicadas as causas de âmbito social, neste mês, agosto ganha a cor verde, que faz alusão ao enfrentamento a doença de leishmaniose canina.
A leishmaniose canina é uma doença que pode colocar a vida do seu animal de estimação em risco, pois, de acordo com o Ministério da Saúde, essa doença é classificada como zoonose, ou seja, atinge tanto os animais, quanto os humanos. Hoje, no Brasil, já existe um medicamento regulamentado para o tratamento da leishmaniose canina.
A transmissão da leishmaniose canina ocorre por meio da picada do mosquito popularmente conhecido como “mosquito palha”. Além da diversidade de sintomas, a doença se manifesta de maneira parecida entre animais e humanos, como afirma a médica veterinária Lauany Pureza. “A infecção em cães por espécies de Leishmania é clinicamente semelhante à infecção humana, embora no cão, além do acometimento das vísceras, são frequentemente encontradas lesões de pele nos animais infectados”, destaca.
O diagnóstico da leishmaniose canina é feito por meio de consulta veterinária e requer exames laboratoriais, mas Lauany explica sobre os sintomas visíveis. “Inicialmente surge febre intermitente, perda de peso e baixa de imunidade, o que pode deixar o animal suscetível a outras doenças. Os demais sinais clínicos no cachorro são a perda de peso, aumento do baço, anemia, úlceras crostosas na orelha, focinho e região ao redor dos olhos, além de descamação e perda de pelo por todo o corpo”, explica.
A necessidade de cuidado com os animais é muito importante para que a doença não seja contraída, como explica a especialista. “Como a doença é transmitida através da picada do mosquito, é sempre importante manter contato com um médico veterinário para manter a saúde do seu pet em dia”, afirma.
Ainda de acordo com a médica veterinária, a leishmaniose canina tem cura clínica. “O animal não irá mais apresentar os sintomas, porém ele ainda irá transmitir o agente, apesar de ser em baixa quantidade. Antigamente, os cães eram submetidos ao sacrifício”, ressalta.
Existem formas de se prevenir contra a leishmaniose canina. Alguns exemplos recomendados por especialistas são o uso de telas de proteção, que ajudam a proteger o animal a ter contato com o mosquito, o uso de coleiras e repelentes, que podem afastar o mosquito do animal, e manter o ambiente limpo e higienizado.
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