Balanço do Ministério da Saúde | Foto de Antonio Cruz para Agência Brasil
Desde o início do ano, o Brasil já contabiliza alarmantes 1.937.651 casos de dengue, incluindo 16.494 casos graves ou com sinais de alerta. Com um coeficiente de incidência de 954,2 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, a doença persiste como uma preocupação de saúde pública. Além disso, o país lamenta 630 mortes confirmadas por dengue, com outras 1.009 ainda em investigação.
No balanço apresentado nesta quarta-feira (20), a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, ressaltou uma tendência preocupante: os três primeiros meses de 2024 registraram mais casos graves de dengue do que o mesmo período do ano anterior. “Estamos tendo muito mais casos graves que no ano anterior”, alertou Ethel, destacando que, historicamente, 2023 havia sido o ano com o maior número de casos graves da doença.
“Observamos um aumento significativo de pessoas chegando aos serviços de saúde com quadros graves”, avaliou Ethel. Esse cenário, segundo ela, é um ponto crucial de alerta para as autoridades de saúde e a população em geral.
Atualmente, 11 unidades federativas já decretaram situação de emergência em saúde pública devido à dengue. Estados como Acre, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo estão entre os mais afetados. Além disso, há 350 decretos municipais, sendo 178 deles em Minas Gerais.
Dados do Ministério da Saúde revelam que os idosos são os mais atingidos pelas mortes relacionadas à dengue em 2024. Na faixa etária dos 60 aos 69 anos, foram registrados 91 óbitos; entre 70 e 79 anos, 128 óbitos; e entre pessoas com 80 anos ou mais, 134 óbitos.
O tempo médio entre o início dos sintomas e a notificação de casos de dengue é de apenas 4 dias, sendo também o tempo médio até a internação. Já o período médio entre o início dos sintomas e o óbito é de 6 dias, enquanto os sinais de gravidade aparecem, em média, após 5 dias. “É essencial que as pessoas estejam cientes desses prazos para que possamos orientar adequadamente os serviços de saúde”, ressaltou a secretária Ethel. “Nessa epidemia, o quarto dia tem sido um alerta de que as pessoas podem agravar. Portanto, um monitoramento que leve em conta esse período pode salvar muitas vidas”, enfatizou.
Fonte: Agência Brasil
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