Foto: Tomaz Silva - Agência Brasil
A partir de 1º de julho, os bebês de 12 meses vão receber a vacina meningocócica ACWY como dose de reforço para a meningocócica C. Isso significa que, além do meningococo C, eles ficarão protegidos contra outros três sorotipos da bactéria (A, W e Y), o que vai prevenir casos de meningite bacteriana e infecção generalizada no sangue, a meningococcemia. Durante este ano, o Brasil já registrou 361 casos de meningite causada por meningococos, com 61 mortes.
“Para o ano de 2025, este Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) recomenda a substituição da dose de reforço da vacina meningocócica C (conjugada) pela vacina meningocócica ACWY (conjugada) para as crianças de 12 meses de idade, no Calendário Nacional de Vacinação. Essa substituição é uma ação que dá continuidade ao enfrentamento das meningites até 2030 seguindo as Diretrizes para Enfrentamento das Meningites até o mesmo”, informa a nota técnica divulgada pelo Ministério da Saúde, nesta semana.
E se o reforço for perdido, até quando pode ser aplicado?
até 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade.
De acordo com o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Flávio Bravo, essa mudança representa uma ampliação da proteção contra sorogrupos que são um risco, principalmente para as crianças. “No Brasil, o sorogrupo que mais preocupa, além do C, é o W. A gente observou aumentos de incidência importantes, principalmente nos estados do Sul do país, recentemente.”
O Sistema Único de Saúde já oferta o imunizante ACWY nas unidades básicas de saúde, mas atualmente a vacina é aplicada dos 11 aos 14 anos. Já os bebês recebem três doses da vacina meningocócica C: duas doses aos 3 e aos 6 meses de vida, com reforço, aos 12 meses. Apenas a dose de reforço será modificada.
A nota técnica enfatiza ainda, que a criança que recebeu o esquema primário e o reforço com a vacina meningocócica C (conjugada), não precisa receber a dose de reforço com a vacina meningocócica ACWY (conjugada). Nesta situação é considerada vacinada.
Conforme o comunicado, o Ministério da Saúde reforça “a efetividade e o impacto desses imunobiológicos no Brasil, com redução na incidência da doença meningocócica, em pessoas vacinadas e não vacinadas.” Contudo, diz a nota, “a ocorrência das meningites bacterianas ainda é um fator de preocupação, especialmente as causadas pela Neisseria meningidis (meningococo)e pelo Streptococcus pneumoniae (pneumococo)”
A alteração, ainda de acordo com a pasta, dá continuidade ao enfrentamento das meningites, conforme as Diretrizes para Enfrentamento da doença, propostas pelo Brasil dentro do roteiro global da Organização Mundial da Saúde. O SUS também oferece vacinas contra outros dois agentes infecciosos que podem causar meningite, o pneumococo e o Haemophilus influenzae.
Fonte: Agência Brasil
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