Foto: BC Marketing
Revisão baseada em evidências reforça o papel ativo do paciente no tratamento da lombalgia e deixa para trás métodos passivos
A lombalgia, uma das queixas mais frequentes nos consultórios médicos e fisioterapêuticos, acaba de ganhar novas diretrizes clínicas que devem mudar a forma como profissionais de saúde e pacientes enfrentam a dor. Publicadas em 2021, as recomendações foram atualizadas com base em uma análise abrangente de ensaios clínicos e revisões sistemáticas, elas trazem uma mensagem clara: o movimento é parte fundamental da recuperação.
De acordo com Raphael Torres, fisioterapeuta especialista em coluna vertebral, a maioria das dores é devido ao sedentarismo, aliado à posição sentada prolongada, na qual se passa muito tempo sem se levantar. Muita gente não sabe, mas a dor lombar também está relacionada à qualidade de sono ruim, ansiedade e depressão’, enfatiza.”
Uma das formas para a melhora do quadro de lombalgia é o tratamento ativo combinando movimentos de mobilidade, por meio de manipulação vertebral com técnicas de osteopatia, alongamento e mobilidade como pilates. Esse método é considerado ‘padrão ouro’ no tratamento da dor lombar, além de estarem sempre aliados com a educação do paciente, afirmou Raphael.
Com a nossa nova metodologia, cada paciente é tratado de forma individualizada, com técnicas específicas para garantir a melhora rápida do quadro.”
“O grande diferencial é que o paciente melhora rapidamente, pois o nosso trabalho é diferente da fisioterapia convencional, à qual os pacientes estão acostumados no plano de saúde. Nesses casos, eles apenas se deitam na maca e recebem uma massagem, ‘choquinho’ ou infravermelho, e muitos não melhoram porque o tratamento não é específico para cada caso. Geralmente, atendem todos os pacientes da mesma forma, usando os aparelhos sempre da mesma maneira. Com a nossa nova metodologia, cada paciente é tratado de forma individualizada, com técnicas específicas para garantir a melhora rápida do quadro.”
O fisioterapeuta afirma que os casos mais severos de lombalgia, conhecidos como ‘travamentos’, podem ser tratados com medicamentos nos primeiros dias. Na maioria das vezes, a previsão de recuperação ocorre em três a quatro dias, sem necessidade de intervenção cirúrgica.
O especialista recomenda que o paciente procure tratamento para a coluna assim que a dor lombar começar a atrapalhar a rotina, atividades físicas e tempo de lazer com a família.
“Muita gente não sabe, mas a prevenção também é fundamental. Então em casos que a pessoa não sente dor, porém começa a ter uma rigidez, já é a hora de procurar tratamento com fisioterapia”, finaliza.
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